O presente relatório é parte integrante do projeto “Estudo sobre Formação, Exercício e Alocação de Médicos Especialistas no Brasil – Etapa II”, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM) do Núcleo de Edu-cação em Saúde Coletiva (NESCON) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Estação de Trabalho do Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Observatório de Recursos Humanos em Saúde de São Paulo (ObservaRHSP) – integrantes da Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Ministério da Saúde – e o Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico e Análise para a Decisão (LABDEC) do NESCON, UFMG, e que juntos integram a Rede Colaborativa para Produção de Subsídios para Formação e Alocação de Especialistas no Brasil. Esta Rede Colaborativa teve início em 2015 a partir de demanda da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGETS) do Ministério da Saúde, e tem como objetivo conduzir estudos sobre os principais aspectos do exercício, formação e alocação territorial das especialidades médicas no Brasil e seus determinantes, tendo em vista subsidiar o Ministério da Saúde no desenho das políticas para melhorar o aces-so e a qualidade aos cuidados especializados de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Este relatório tem por objetivo apresentar os resultados obtidos na análise de migração médica para especialistas que no início de 2016 estavam com o cadastro ativo no Conselho Federal de Medicina – CFM. Foram analisadas 18 especialidades relacionadas a oito complexos médicos-assistenciais – Atenção cardiovascular, Apoio diagnóstico e por imagem, Atenção psicossocial, Assistência oftalmológica, Atenção ao diabetes, Trauma, Atenção primária e Prevenção e controle do câncer.
A partir da identificação das Unidades da Federação da Graduação, Residência Médica e Atuação dos profissionais que estavam em atividade em 2016 foi possível, para cada um dos complexos médico-assistenciais, observar o cenário da migração desses profissionais a partir da graduação. Para tanto utilizaram-se os cadastros do CFM – que permitiu identificar a Unidades da Federação de Graduação – do CNRM – que apresentava a Unidade da Federação da Residência Médica – e o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES quepossibilitou a identificação do estado de atuação no ano de 2016. Foram considerados como especialistas os profissionais com titulação formal – Residência Médica ou título da AMB – ou com registo no CFM na especialidade ou com registro no CNES na especialidade.
Baixe os relatórios finais abaixo:
Cenário da migração dos especialistas I
Cenário da migração dos especialistas II – Coorte
Desigualdades na oferta de especialistas por regiões de saúde – análise por clusters
Resultados das atividades de campo São Paulo
Relatório do survey online sobre formação, exercício e alocação de médicos especialistas