O “Projeto Mais Médicos para o Brasil”: Esperança para o alivio da escassez e desigualdades na distribuição de médicos na Atenção Básica

 

Sabado Nicolau Girardi
Ana Cristina de Sousa van Stralen

O Programa Mais Médicos (PMM) foi instituído no governo Dilma Roussef, na segunda metade de 2013, com a finalidade, entre outras, de “diminuir a carência de médicos em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de reduzir as desigualdades regionais na área da saúde” 3(Brasil, 2013, Pinto et al, 2014). A insatisfação com a falta de médicos no SUS era apontada entre os problemas mais relevantes em todas as pesquisas de opinião feitas à época, constituindo pauta comum para a maioria das administrações municipais (IPEA, 2011). Do ponto de vista do mercado de trabalho médico, sua instituição esteve ancorada em grande número de evidências que, além da consensual inequidade distributiva da força de trabalho médica no país, incluíam uma profusão de sinais de escassez de médicos.

Anteriormente ao lançamento do programa, cerca 20% dos municípios brasileiros apresentavam escassez de médicos, sendo os de menor porte e mais distantes, localizados nas regiões mais pobres e carentes do Norte e Nordeste do país, os mais afetados. A situação era também reportada nas áreas mais carentes e pelas populações mais vulneráveis das grandes cidades e regiões metropolitanas (EPSM, 2012). A falta permanente de médicos viria se somar à uma série de carências que acometiam grande parte destas populações excluídas. O Programa Mais Médicos é concebido, nesse contexto, no rol das ações mais abrangentes de inclusão social adotados pelo governo da presidenta Dilma, que visavam a erradicação da pobreza e da privação.

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