Apesar dos arranjos produtivos e assistenciais acontecerem no nível dos municípios e das regiões de saúde, as políticas que afetam a formação e o emprego da força de trabalho podem ter impactos significativos nos mercados de trabalho estaduais e nacionais. A análise e monitoramento dos dados sobre a Força de Trabalho em Saúde (FTS) é essencial para o planejamento de programas de formação e educação permanente em saúde, para a modelagem das políticas de regulação, para identificação das áreas de escassez, para a projeção de demandas do mercado de trabalho e para justificar as necessidades de financiamento. Os dados da FTS podem ser muito úteis para avaliar o impacto das decisões políticas sobre os trabalhadores da saúde e, por consequência, sobre os serviços assistenciais. Informações robustas sobre a força de trabalho em saúde são necessárias para avaliar os programas existentes e para planejamento das necessidades e demandas futuras.
A rede colaborativa para estudos estratégicos da força de trabalho em saúde é patrocinada pelo Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz e tem a participação de pesquisadores vinculados a dois observatórios de recursos humanos em saúde, que pertencem à Rede ObservaRH/MS e se dedica a prover dados e informações para tomadas de decisão no nível nacional, estadual e das regiões de saúde.